Não; Não podemos dizer que não somos avisados... Mas será que damos ouvidos aos avisos? Não tenho medo de ninguém, porque se não acreditamos em Deus, como podemos imaginar que Ele nos alerta incessantemente sobre o perigo que corremos? E mais, se não acreditamos em Deus, não acreditamos na Sua Justiça, nem na vida eterna... Então, de que perigo estamos falando? O inferno? Não acreditamos mais nessas superstições, são histórias de velhas.
Por Pedro Abelló
Por outro lado, mesmo que acreditássemos em alguma coisa, a própria autoridade da Igreja não nos diz que o inferno está vazio, que Deus é tão bom que simplesmente perdoa tudo? Se nem a própria Igreja acredita no inferno, como podemos acreditar nele? Deixe-nos em paz com essas histórias! Só se vive uma vez e é preciso aproveitar cada momento... e pensar pouco... melhor: nada!
E você não acha que, mesmo que apenas por um mínimo de cautela, por uma questão de “e se fosse verdade?”, talvez fosse aconselhável tomar algumas precauções? Como eu digo, por precaução, como quem leva guarda-chuva caso chova, mesmo que esteja um dia esplêndido...
Não. Para tomar precauções, devemos aceitar pelo menos a possibilidade de que o risco exista, mas a nossa rejeição de Deus é tão radical, tão absoluta, que nem sequer somos capazes de aceitá-la como uma hipótese, como uma suposição. Podemos aceitar qualquer coisa, tudo, exceto Deus.