[aleteia]
Fala o Dr. Pierluigi Baima Bollone, professor de Medicina Legal na Universidade de Turim e médico forense que avaliou as amostras de sangue do tecido
Quando era criança e ouvia falar do
Santo Sudário de Turim, o Dr. Pierluigi Baima Bollone, professor de
Medicina Legal na Universidade de Turim, ficava empolgado. Ele não
imaginava que uma comissão de especialistas haveria de levantar a
hipótese da presença de traças de soro no Santo Lenço e que ele seria o
primeiro patologista capaz de analisá-las. Foi em 1978, avaliando uma
dúzia de fios tirados do Sudário e uma microcrosta de frações de
milímetros extraída por uma equipe de cientistas suíços.
“Assim descobri que se tratava de sangue humano. Depois, com a ajuda
de alguns especialistas em DNA, eu pude identificar algumas de suas
características”, disse o professor em entrevista ao site Vatican
Insider. “Eu era um jovem médico forense que se interessava por
microvestígios. O Pe. Coero-Borga me perguntou se eu conseguiria
esclarecer se as manchas do Santo Sudário eram verdadeiramente de
sangue”, conta ele.
O médico aceitou o desafio e analisou as amostras com microscópio ótico, depois com um eletrônico e assim chegou à maravilhosa descoberta.
“Foi um momento que jamais poderei esquecer. Estava com outros médicos patologistas na biblioteca do Palácio Real, que tinha as janelas bloqueadas com sacolas negras que tínhamos posto. O Sudário estava estendido sobre uma grande mesa, iluminado por uma luz rasante com uma inclinação de 45 graus para retirar os fragmentos de pano, e nos sentávamos um por vez sobre um cavalete. Quando foi a minha vez, tive a impressão de que a imagem virava um corpo. Era como se eu a visse em três dimensões, e pensei que meus olhos estivessem aprontando comigo”.
O médico aceitou o desafio e analisou as amostras com microscópio ótico, depois com um eletrônico e assim chegou à maravilhosa descoberta.
“Foi um momento que jamais poderei esquecer. Estava com outros médicos patologistas na biblioteca do Palácio Real, que tinha as janelas bloqueadas com sacolas negras que tínhamos posto. O Sudário estava estendido sobre uma grande mesa, iluminado por uma luz rasante com uma inclinação de 45 graus para retirar os fragmentos de pano, e nos sentávamos um por vez sobre um cavalete. Quando foi a minha vez, tive a impressão de que a imagem virava um corpo. Era como se eu a visse em três dimensões, e pensei que meus olhos estivessem aprontando comigo”.
Desde então, os estudos do prof. Bollone sobre o Sudário nunca cessaram.
“Com a ajuda de Grazia Mattutino, uma das mais importantes
criminologistas, meus estudos estão indo para frente. Há certo tempo,
conseguimos individuar partículas de ouro e de prata que devem ter
pertencido ao relicário que continha o Santo Sudário durante o incêndio
acontecido em Chambéry em 1532. O Santo Sudário, para mim, é mais do que
um simples objeto de estudo. Além de contribuir para a minha formação
humana, ele condicionou positivamente toda a minha atividade
profissional posterior. Minha educação e meu senso da espiritualidade
não têm nada a ver com as minhas convicções sobre o Santo Sudário. Por
motivos racionais e científicos, estou convencido de que o Lençol de que
estamos falando é o próprio que envolveu Jesus Cristo há dois mil anos.
Eu diria isto ainda que fosse ateu. E, entre os pesquisadores que
acreditam na autenticidade do Santo Sudário, encontram-se numerosos
judeus, protestantes e agnósticos”.
Diante de alguém que diz ser uma falsificação, o Prof. Bollone
explica que respeitaria a sua convicção, mas “lhe diria que está
enganado, enunciando-lhe detalhadamente todas as razões que postulam sua
absoluta veracidade”.
“Até porque, pelo cálculo de probabilidades, a chance de o Santo Sudário ser falso é de 1 em 225 bilhões”.
Do blog Ciência Confirma a Igreja
Nenhum comentário:
Postar um comentário