São Clemente de Roma (†102), Papa (88-97), foi o terceiro sucessor de
São Pedro, nos tempos dos imperadores romanos Domiciano e Trajano (92 a
102). No depoimento de Santo Ireneu “ele viu os Apóstolos e com eles conversou, tendo ouvido diretamente a sua pregação e ensinamento”. (Contra as heresias)
Santo Inácio de Antioquia (†110) – foi o terceiro bispo da importante
comunidade de Antioquia, fundada por São Pedro. Conheceu pessoalmente
São Paulo e São João. Sob o imperador Trajano, foi preso e conduzido a
Roma onde morreu nos dentes dos leões no Coliseu. A caminho de Roma
escreveu Cartas às Igreja de Éfeso, Magnésia, Trales, Filadélfia,
Esmirna e ao bispo S. Policarpo de Esmirna. Na carta aos esmirnenses,
aparece pela primeira vez a expressão “Igreja Católica”.
Aristides de Atenas († 130) – foi um dos primeiros apologistas
cristãos; escreveu a sua Apologia ao imperador romano Adriano, falando
da vida dos cristãos.
São Policarpo (†156) – foi bispo de Esmirna, e uma pessoa muito
amada. Conforme escreve Santo Irineu, que foi seu discípulo, Policarpo
foi discípulo de São João Evangelista. No ano 155 estava em Roma com o
Papa Niceto tratando de vários assuntos da Igreja, inclusive a data da
Páscoa. Combateu os hereges gnósticos. Foi condenado à fogueira; o
relato do seu martírio, feito por testemunhas oculares, é documento mais
antigo deste gênero (publicado neste livro).
Hermas (†160) – era irmão do Papa São Pio I, sob cujo pontificado
escreveu a sua obra Pastor e suas visões de estilo apocalíptico.
Didaquè (ou Doutrina dos Doze Apótolos) – é como um antigo catecismo,
redigido entre os anos 90 e 100, na Síria, na Palestina ou em
Antioquia. Traz no título o nome dos doze Apóstolos. Os Padres da Igreja
mencionaram-na muitas vezes. Em 1883 foi encontrado um seu manuscrito
grego.
São Justino (†165), mártir – nasceu em Naplusa, antiga Siquém, em Israel; achou nos Evangelhos “a única filosofia proveitosa”,
filósofo, fundou uma escola em Roma. Dedicou a sua Apologias ao
Imperador romano Antonino Pio, no ano 150, defendendo os cristãos; foi
martirizado em Roma.
Santo Hipólito de Roma (160-235) – discípulo de santo Ireneu
(140-202), foi célebre na Igreja de Roma, onde Orígenes o ouviu pregar.
Morreu mártir. Escreveu contra os hereges, compôs textos litúrgicos,
escreveu a Tradição Apostólica onde retrata os costumes da Igreja no
século III: ordenações, catecumenato, batismo e confirmação, jejuns,
ágapes, Eucaristia, ofícios e horas de oração, sepultamento, etc.
Melitão de Sardes (†177) – foi bispo de Sardes, na Lídia, um dos
grandes luminares da Ásia Menor. Escreveu a Apologia, dirigida ao
imperador Marco Aurélio.
Atenágoras (†180) – era filósofo em Atenas, Grécia, autor da Súplica
pelos Cristãos, apologia oferecida em tom respeitoso ao imperador Marco
Aurélio e seu filho Cômodo; escreveu também o tratado sobre A
Ressurreição dos mortos, foi grande apologista.
São Teófilo de Antioquia (†após 181) – nasceu na Mesopotâmia,
converteu-se ao cristianismo já adulto, tornou-se bispo de Antioquia.
Apologista, compôs três livros, a Autólico.
Santo Ireneu (†202) – nasceu na Ásia Menor, foi discípulo de São
Policarpo (discípulo de São João), foi bispo de Lião, na Gália (hoje
França). Combateu eficazmente o gnosticismo em sua obra Adversus Haereses (Refutação
da Falsa Gnose) e a Demonstração da Preparação Apostólica. Segundo São
Gregório de Tours (†594), Santo Ireneu morreu mártir. É considerado o
“Príncipe dos teólogos cristãos”. Salienta nos seus escritos a
importância da Tradição oral da Igreja, o primado da Igreja de Roma (fundada por Pedro e Paulo).
São Clemente de Alexandria (†215) – Seu nome é Tito Flávio Clemente,
nasceu em Atenas por volta de 150. Viajou pela Itália, Síria, Palestina e
fixou-se em Alexandria. Durante a perseguição de Setímio Severo (203),
deixou o Egito, indo para a Ásia Menor, onde morreu em 215. Seu grande
trabalho foi tentar a aliança do pensamento grego com a fé cristã.
Dizia: “Como a lei formou os hebreus, a filosofia formou os gregos para Cristo”.
Orígenes (184-254) – Nasceu em Alexandria, Egito; seu pai Leônidas
morreu martirizado em 202. Também desejava o mártirio; escreveu ao pai
na prisão: “não vás mudar de idéia por causa de nós”. Em 203
foi colocado à frente da escola catequética de Alexandria pelo bispo
Demétrio. Em 212 esteve em Roma, Grécia e Palestina. A mãe do imperador
Alexandre Severo, Júlia Mammae, chamou-o a Antioquia para ouvir suas
lições. Morreu em Cesaréia durante a perseguição do imperador Décio.
Tertuliano de Cartago (†220), norte da África, culto, era advogado em
Roma quando em 195 se converteu ao Cristianismo, passando a servir a
Igreja de Cartago como catequista. Combateu as heresias do gnosticismo,
mas se desentendeu com a Igreja Católica. É autor das frases: “Vede como se amam” e “ O sangue dos mártires era semente de novos cristãos”.
São Cipriano (†258) – Cecílio Cipriano nasceu em Cartago, foi bispo e
primaz da África Latina. Era casado. Foi perseguido no tempo do
imperador Décio, em 250, morreu mártir em 258. Escreveu a bela obra
Sobre a unidade da Igreja Católica. Na obra De Lapsis, sobre os que
apostataram na perseguição, narra ao vivo o drama sofrido pelos
cristãos, a força de uns, o fracasso de outros. Escreveu ainda a obra
Sobre a Oração do Senhor, sobre o Pai Nosso.
Eusébio de Cesaréia (260-339) – bispo, foi o primeiro historiador da
Igreja. Nasceu na Palestina, em Cesaréia, discípulo aí de Orígenes.
Escreveu a sua Crônica e a História Eclesiástica, além de A Preparação e
a Demonstração Evangélicas. Foi perseguido por Dioclesiano, imperador
romano.
Santo Atanásio (295-373) – doutor da Igreja, nasceu em Alexandria,
jovem ainda foi viver o monaquismo nos desertos do Egito,onde conheceu o
grande Santo Antão (†376), o “pai dos monges”. Tornou-se diácono da
Igreja de Alexandria, e junto com o seu Bispo Alexandre, se destacou no
Concílio de Nicéia (325) no combate ao arianismo. Tornou-se bispo de
Alexandria em 357 e continuou a sua luta árdua contra o arianismo (Ário
negava a divindade de Jesus), o que lhe valeu sete anos de exílio. São
Gregório Nazianzeno disse dele: “O que foi a cabeleira para Sansão, foi Atanásio para a Igreja.”
Santo Hilário de Poitiers (316-367) – doutor da Igreja, nasceu em
Poitiers, na Gália (França); em 350 clero e povo o elegiam bispo, apesar
de ser casado. Organizou a luta dos bispos gauleses contra o arianismo.
Foi exilado pelo imperador Constâncio, na Ásia Menor, voltando para a
Gália em 360, fazendo valer as decisões do Concílio de Nicéia. É chamado
o “Atanásio do Ocidente”. Escreveu as obras Sobre a Fé, Sobre a
Santíssima Trindade.
Santo Efrém (†373), doutor da Igreja – é considerado o maior poeta
sírio, chamado de “a cítara do Espírito Santo”. Nasceu em Nísibe, de
pais cristãos, por volta de 306, deve ter participado do Concílio de
Nicéia (325), segundo a tradição, com o seu bispo Tiago. Foi ordenado
diácono em 338 e assim ficou até o fim da vida. Escreveu tratados contra
os gnósticos, os arianos e contra o imperador Juliano, o apóstata.
Escreveu belos hinos e louvores a Maria.
São Cirilo de Jerusalém (†386), doutor da Igreja, Bispo de Jerusalém,
guardião da fé professada pela Igreja no Concílio de Nicéia (325).
Autor das Catequeses Mistagógicas, esteve no segundo Concílio Ecumênico,
em Constantinopla, em 381.
São Dâmaso (304-384), Papa da Igreja, instruído, de origem espanhola,
sucedeu o Papa Libério que o ordenou diácono; obteve do Imperador
Graciano o reconhecimento jurisdicional do bispo de Roma. Mandou que S.
Jerônimo revesse a versão latina da Bíblia, a Vulgata. Descobriu e
ornamentou os túmulos dos mártires nas catacumbas, para a visita dos
peregrinos.
São Basílio Magno (329-379) – Bispo e doutor da Igreja, nasceu na
Capadócia; seus irmãos Gregório de Nissa e Pedro, são santos. Foi íntimo
amigo de S. Gregório Nazianzeno; fez-se monge. Em 370 tornou-se bispo
de Cesaréia na Palestina, e metropolita da província da Capadócia.
Combateu o arianismo e o apolinarismo (Apolinário negava que Jesus tinha
uma alma humana). Destacou-se no estudo da Santíssima Trindade (Três
Pessoas e uma Essência).
São Gregório Nazianzeno (329-390), doutor da Igreja – nasceu em
Naziano, na Capadócia, era filho do bispo local, que o ordenou padre;
foi um dos maiores oradores cristãos. Foi grande amigo de São Basílio,
que o sagrou bispo. Lutou contra o arianismo. Sua doutrina sobre a
Santíssima Trindade o fez ser chamado de “teólogo”, que o Concílio de
Calcedônia confirmou em 481.
São Gregório de Nissa (†394) – foi bispo de Nissa, e depois de
Sebaste, irmão de São Basílio e amigo de São Gregório Nazianzeno. Os
três santos brilharam na Capadócia. Foi poeta e místico; teve grande
influência no primeiro Concílio de Constantinopla (381) que definiu o
dogma da SS. Trindade. Combateu o apolinarismo, macedonismo (Macedônio
negava a divindade do Espírito Santo) e arianismo.
São João Crisóstomo (= boca de ouro) (354-407), doutor da Igreja, é o
mais conhecido dos Padres da Igreja grega. Nasceu em Antioquia.
Tornou-se patriarca de Constantinopla, foi grande pregador. Foi exilado
na Armênia por causa da defesa da fé sã. Foi proclamado pelo Papa S. Pio
X, padroeiro dos pregadores.
São Cirilo de Alexandria (†444) – Bispo e doutor da Igreja, sobrinho
do patriarca de Alexandria, Teófilo, o substituiu na Sé episcopal em
412. Combateu vivamente o Nestorianismo (Néstório negava que em Jesus
havia uma só Pessoa e duas naturezas), com o apoio do Papa Celestino.
Participou do Concílio de Éfeso (431), que condenou as teses de
Nestório. É considerado um dos maiores Padres da língua grega, e chamado
o “Doutor mariano”.
São João Cassiano (360-465) – recebeu formação religiosa em Belém e
viveu no Egito. Foi ordenado diácono por S. João Crisóstomo, em
Constantinopla, e padre pelo Papa Inocêncio, em Roma. Em 415 fundou dois
mosteiros em Marselha, um para cada sexo. São Bento recomendou seus
escritos.
São Paulino de Nola (†431) – nasceu na Gália (França), exerceu
importantes cargos civis até ser batizado. Vendeu seus bens,
distribuindo o dinheiro aos pobres, e com sua esposa Terásia passou a
viver vida eremítica. Foi ordenado padre em 394, em 409 bispo de Nola.
São Pedro Crisólogo (=palavra de ouro) (†450) – bispo e doutor da
Igreja – foi bispo de Ravena, Itália. Quando Êutiques, patriarca de
Constantinopla pediu o seu apoio para a sua heresia (monofisismo – uma
só natureza em Cristo), respondeu: “Não podemos discutir coisas da fé, sem o consentimento do Bispo de Roma”. Temos 170 de suas cartas e escritos sobre o Símbolo e o Pai Nosso.
Santo Ambrósio (†397), doutor da Igreja – nasceu em Tréveris, de
nobre família romana. Com 31 anos governava em Milão as províncias de
Emília e Ligúria. Ainda catecúmeno, foi eleito bispo de Milão, pelo
povo, tendo, então recebido o batismo, a ordem e o episcopado. Foi
conselheiro de vários imperadores e batizou Santo Agostinho, cujas
pregações ouvia. Deixou obras admiráveis sobre a fé católica.
São Jerônimo (347-420), “Doutor Bíblico” – nasceu na Dalmácia e
educou-se em Roma; é o mais erudito dos Padres da Igreja latina; sabia o
grego, latim e hebraico. Viveu alguns anos na Palestina como eremita.
Em 379 foi ordenado sacerdote pelo bispo Paulino de Antioquia; foi
ouvinte de São Gregório Nazianzeno e amigo de São Gregório de Nissa. De
382 a 385 foi secretário do Papa S. Dâmaso, por cuja ordem fez a revisão
da versão latina da Bíblia (Vulgata), em Belém, por 34 anos. Pregava o
ideal de santidade entre as mulheres da nobreza romana (Marcela, Paula e
Eustochium) e combatia os maus costumes do clero. Na figura de São
Jerônimo destacam-se a austeridade, o temperamento forte, o amor a
Igreja e à Sé de Pedro.
Santo Epifânio (†403) – Nasceu na Palestina, muito culto, foi
superior de uma comunidade monástica em Eleuterópolis (Judéia) e depois,
bispo de Salamina, na ilha de Chipre. Batalhou muito contra as
heresias, especialmente o origenismo.
Santo Agostinho (354-430) – Bispo e Doutor da Igreja – Nasceu em
Tagaste, Tunísia, filho de Patrício e S. Mônica. Grande teólogo,
filósofo, moralista e apologista. Aprendeu a retórica em Cartago, onde
ensinou gramática até os 29 anos de idade, partindo para Roma e Milão
onde foi professor de Retórica na corte do Imperador. Alí se converteu
ao cristianismo pelas orações e lágrimas, de sua mãe Mônica e pelas
pregações de Santo Ambrósio, bispo de Milão. Foi batizado por esse bispo
em 387. Voltou para a África em veste de penitência onde foi ordenado
sacerdote e depois bispo de Hipona aos 42 anos de idade. Foi um dos
homens mais importantes para a Igreja. Combateu com grande capacidade as
heresias do seu tempo, principalmente o Maniqueismo, o Donatismo e o
Pelagianismo, que desprezava a graça de Deus. Santo Agostinho escreveu
muitas obras e exerceu decisiva influência sobre o desenvolvimento
cultural do mundo ocidental. É chamado de “Doutor da Graça”.
São Leão Magno (400-461) – Papa e Doutor da Igreja – nasceu em
Toscana, foi educado em Roma. Foi conselheiro sucessivamente dos papas
Celestino I (422-432) e Xisto III (432-440) e foi muito respeitado como
teólogo e diplomata. Participou de grandes problemas da Igreja do seu
tempo e pôde travar contato pessoal e por cartas com Santo Agostinho,
São Cirilo de Alexandria e São João Cassiano, que o descrevia como
“ornamento da Igreja e do divino ministério”. Deixou 96 Sermões e 173
Cartas que chegaram até nós. Participou ativamente na elaboração
dogmática sobre o grave problema tratado no Concílio de Calcedônia, a
condenação da heresia chamada monofisismo. Leão foi o primeiro Papa que
recebeu o título de Magno (grande). Em sua atuação no plano político, a
História registrou e imortalizou duas intervenções de São Leão,
respectivamente junto a Átila, rei dos Hunos, em 452, e junto a
Genserico, em 455, bárbaros que queriam destruir Roma.
São Vicente de Lérins (†450) – Depois de muitos anos de vida mundana se refugiou no mosteiro de Lérins. Escreveu o seu “Commonitorium”, para descobrir as fraudes e evitar as armadilhas dos hereges”.
São Vicente de Lérins (†450) – Depois de muitos anos de vida mundana se refugiou no mosteiro de Lérins. Escreveu o seu “Commonitorium”, para descobrir as fraudes e evitar as armadilhas dos hereges”.
São Bento de Núrcia (480-547) – nasceu em Núrcia, na Úmbria, Itália;
estudou Direito em Roma, quando se consagrou a Deus. Tornou-se superior
de várias comunidades monásticas; tendo fundado no monte Cassino a
célebre Abadia local. A sua Regra dos Mosteiros tornou-se a principal
regra de vida dos mosteiros do ocidente, elogiada pelo papa S. Gregório
Magno, usada até hoje. O lema dos seus mosteiros era “ora et labora”. O
Papa Pio XII o chamou de Pai da Europa e Paulo VI proclamou-o Patrono da
Europa, em 24/10/1964.
São Venâncio Fortunato (530-600) – nasceu em Vêneto na Itália, foi
para Poitiers (França). Autor de célebres hinos dedicados à Paixão de
Cristo e à Virgem Maria, até hoje usados na Igreja.
São Gregório Magno (540-604), Papa e doutor da Igreja – Nasceu em
Roma, de família nobre. Ainda muito jovem foi primeiro ministro do
governo de Roma. Grande admirador de S. Bento, resolveu transformar suas
muitas posses em mosteiros. O papa Pelágio o enviou como núncio
apostólico em Constantinopla até o ano 585. Foi feito papa em 590. Foi
um dos maiores papas que a Igreja já teve. Bossuet considerava-o “modelo
perfeito de como se governa a Igreja”. Promoveu na liturgia o canto
“gregoriano”. Profunda influência exerceram os seus escritos: Vida de
São Bento e Regra Pastoral, usado ainda hoje.
São Máximo, o confessor (580 – 662) nasceu em Constantinopla, foi
secretário do imperador Heráclio, depois foi para o mosteiro de
Crisópolis. Lutou contra o monofisismo e monotelismo, sendo preso,
exilado e martirizado por isso. Obteve a condenação do monotelismo no
Concílio de Latrão, em 649.
Santo Ildefonso de Sevilha (†636) – doutor da Igreja. Considerado o
último Padre do ocidente. Bispo de Sevilha, Espanha desde 601. Em 636
dirigiu o IV Sínodo de Toledo. Exerceu notável influência na Idade Média
com os seus escritos exegéticos, dogmáticos, ascéticos e litúrgicos.
São João Damasceno (675-749) – Bispo e Doutor da Igreja – É
considerado o último dos representantes dos Padres gregos. É grande a
sua obra literária: poesia, liturgia, filosofia e apologética. Filho de
um alto funcionário do califa de Damasco, foi companheiro do príncipe
Yazid que, mais tarde o promoveu ao mesmo encargo do pai, ministro das
finanças. A um determinado tempo deixou a corte do califa e retirou-se
para o mosteiro de São Sabas, perto de Jerusalém. Tornou-se o pregador
titular da basílica do Santo Sepulcro. Enfrentou com muita coragem a
heresia dos iconoclastas que condenavam o culto das imagens. Ficaram
famosos os seus Três Discursos a Favor das Imagens Sagradas.
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