sábado, 18 de novembro de 2017

Símbolos satânicos junto ao presépio: população é obrigada a aceitar em nome da 'tolerância' e do 'respeito'

[catolicos]


UMA VEZ MAIS, a provocação dos movimentos laicistas dos EUA, que se sentem "ofendidos" com manifestações públicas da fé cristã. Quando se aproxima o Natal, nada melhor que colocar junto a um presépio… Símbolos satânicos(!). Como em muitas outras ocasiões, não é a reclamação de uma seita satânica, senão uma “raivinha” que defende de forma peculiar a liberdade religiosa… Contra uma religião específica.Ocorreu em Boca Raton, cidade ao norte de Miami (Flórida, EUA). Ali, a organização Freedom From Religion se responsabilizou pela colocação de um pentagrama invertido, símbolo do satanismo e magia negra, junto a um presépio que se exibe em um parque público, segundo informa a agência Efe.
“Para testar os parâmetros do debate público sobre visões religiosas durante estas festas, pusemos um pentáculo[1] de madeira de 300 libras e cor vermelha com a foto de Baphomet (insígnia oficial da Igreja de Satã)”, assinalou em sua conta de Facebook o citado grupo.

'Fora o presépio!'

Freedom from Religion pretende assim pôr em evidência a “hipocrisia cristã e o preconceito teísta em lugares públicos financiados pelos contribuintes” e advogar pela separação entre Igreja e Estado.
O diorama satânico de madeira, situado no meio do parque Sanborn Square, mostra um cartaz em que se leem frases como “In Satan we trust” ('Confiamos em Satã') e “Celebrate Winter Solstice” ('Celebro o solstício de inverno').
O pentáculo invertido está situado entre uma árvore de Natal e um Nascimento, o que tem causado a indignação de muitos vizinhos, segundo atestou o canal CBS12.
Em sua página de Facebook, a organização proclama: “Fora o presépio. Se tem que existir símbolos religiosos, também existirão os ateus e seculares”. Dado que os espaços públicos são zonas de livre expressão, não se prevê que as autoridades retirem este símbolo do satanismo.

Um professor do instituto

Repórteres da WSVN Canal 7 indicam que o professor John Preston Smith, de Boca High School, foi o responsável por colocar ali o objeto como símbolo de “Em Satanás confiamos, uma nação sob o anticristo”. Este professor também contou que não professa o satanismo, mas planeja restaurar a peça após sua destruição (já que foi atacada em 7 de dezembro passado, e ficou como se vê na fotografia superior, com os dizeres pichados). O docente está trabalhando com o Freedom From Religion Foundation e no futuro gostaria que todos os símbolos religiosos fossem abolidos.
Tal como informa a agência Mundo Hispánico, o Departamento de Polícia de Boca Raton está investigando o "vandalismo" cometido, e a Freedom From Religion Foundation também oferece uma recompensa de 2 mil dólares(!) a qualquer pessoa que tenha informação sobre a agressão ao seu “monumento”. Na imagem mais acima pode-se já ver como ficou depois de sua restauração.
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** Nota OFC: independente de quaisquer razões ideológicas, políticas ou religiosas, não se pode, de modo algum, querer equiparar satanismo a cristianismo, por uma infinidade de razões bem óbvias. Como a profecia de Chesterton se cumpriu e hoje já temos que produzir tratados para provar ao mundo que a grama é verde, enumeraremos algumas dessas razões puramente lógicas abaixo:
1) Os Estados Unidos são um país cristão. De acordo com a Pesquisa Americana de Identificação Religiosa (PAIR/2008), em torno de 78% da população adulta daquele país se declara cristã. Maioria absoluta. Além disso, o segundo grupo religioso mais expressivo no país é o dos judeus. Já o US Census Bureau (9/3/011) apontou uma ínfima população de apenas 1,6% de ateus naquele país. Considere-se ainda, que nem todos deste pequeno grupo, ainda que ateus, sejam simpáticos ao satanismo ou favoráveis a que se profane a religião da maioria. Por certo, destes 1,6%, apenas uma pequeníssima parcela será a favor de tal arbitrariedade. Pois bem, aí estão os números e a fria estatística: em um país democrático, e mais do que isso, um país símbolo da democracia – que faz subentender um modelo sócio-político em que o povo exerce a soberania – não se pode jamais admitir a ideia de igualdade entre cristianismo e satanismo, nem que seja por questões numéricas e de se respeitar a vontade da esmagadora maioria;
2) Os valores judaico-cristãos construíram a nossa civilização. Os EUA, no caso em questão, fundamentaram-se sempre sobre a base sólida da moral judaico-cristã, da qual nasceu a sua própria Constituição, sob a proteção de Deus. "In God We Trust" ('Em Deus nós confiamos') é o lema nacional dos Estados Unidos, designado por ato do Congresso. A estrofe final do belo hino norte-americano entoa, solene: "And this be our motto: 'In God is our trust'..." ('E este é o nosso lema: Em Deus está a nossa confiança...').
E quanto ao satanismo? Afora os abundantes e pavorosos casos de sacrifícios humanos, especialmente de crianças, e abuso sexual de crianças praticados por membros de seitas satânicas, que contribuição deram àquele país ou ao mundo?
3) Se os atos em questão são protestos secularistas, por que promover o satanismo? Ora, os símbolos satânicos, do ponto de vista daqueles que não têm fé, tem necessariamente que ser vistos como, no mínimo, tão ofensivos quanto os símbolos cristãos. Evidentemente muito mais ofensivos, ao menos pelos motivos que acabamos de expor no item anterior! Quando se diz: 'Se tem que existir símbolos religiosos, também existirão os ateus e seculares' comete-se um grave atentado contra a razão mais elementar, já que os símbolos satânicos de fato não representam o ateísmo ou o secularismo.
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1. N do r: Utilizamos 'pentáculo' e não 'pentagrama' porque este último termo é polissêmico, utilizando-se mais em espanhol para referir-se ao traçado que serve de suporte à partitura musical.
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Fonte: 'Colocan símbolos satánicos junto a un belén en Florida', Infocatolica, disp. em:
http://infocatolica.com/blog/infories.php/1612151241-colocan-simbolos-satanicos-ju

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