terça-feira, 8 de abril de 2025

Entrevista com o Bispo Strickland: Estamos vivendo um dos pontificados mais polarizadores da história da Igreja.

Em 11 de novembro de 2023, o Papa Francisco decidiu demitir o bispo Joseph Strickland como bispo da diocese de Tyler após uma visita apostólica do Vaticano.

Monsenhor Joseph Strickland, Bispo Emérito da Diocese de Tyler (EUA)
Monsenhor Joseph Strickland, Bispo Emérito da Diocese de Tyler (EUA)

  

Este bispo americano esteve na mira da Santa Sé por vários anos por seus contínuos pronunciamentos e declarações em defesa da fé católica que muito deixaram a Santa Sé desconfortável. Em uma decisão incomum, o Papa decidiu acusar este bispo porque sua defesa da fé católica parecia ser irritante tanto nos Estados Unidos quanto em Roma.

Ele foi pressionado a renunciar voluntariamente (prática comum que eles usam do Vaticano) para evitar o escândalo, mas Strickland resistiu e forçou a Santa Sé a removê-lo de sua posição em que ele estava servindo desde 2012 alcançando abundantes frutos apostólicos e espirituais em sua diocese texana.

Desde que se tornou bispo emérito, a voz de Strickland se rendeu ainda mais fortemente em todo o mundo graças às mídias sociais e à mídia. Monsenhor Joseph Strickland é claro que o papel do bispo não é permanecer burro para fazer uma carreira eclesiástica, mas defender a verdade de Cristo sem medo ou hesitação. Nesta entrevista exclusiva com a InfoVaticana, o prelado americano dá certos conselhos aos seus colegas bispos para agir com bravura nesses momentos de confusão. Tome nota dos bispos espanhóis.

domingo, 6 de abril de 2025

Bispo Charles Pope: "O inferno é real, e muitos estão indo para lá."

Mesmo entre os fiéis que vão à missa diariamente, há aqueles que não acreditam mais na existência do inferno, lamenta o bispo Pope. Essa perda de fé, diz ele, decorre de uma visão distorcida do amor de Deus, reduzida à simples bondade, sem verdade ou justiça. Ele alerta que isso coloca muitas almas em perigo.

Bispo Charles Pope: "O inferno é real, e muitos estão indo para lá."  


Muitos católicos não levam a sério o poder do inferno e a possibilidade real de acabar lá, alertou o padre e autor Monsenhor Charles Pope.

O padre lembrou que 21 das 38 parábolas que aparecem nos Evangelhos falam do inferno (frequentemente chamado de Geena), incluindo histórias como a do homem rico e Lázaro, das virgens prudentes e das tolas, do trigo e do joio, e das ovelhas e das cabras.

"Ninguém ama você e eu mais do que Jesus, e ainda assim ninguém falou sobre o inferno mais do que Jesus", disse ele no programa The World Over, da EWTN, apresentado por Raymond Arroyo, na última quinta-feira.

sábado, 5 de abril de 2025

O Homem Metafísico

 

Por Regis Jolivet 

 

ÍNDICE

Introdução — Os planos do saber

PRIMEIRA PARTE
A Experiência Metafísica

Capítulo I — O fato metafísico
I. Definições
II. "A necessidade metafísica"
 III. O "instinto racional" e o fenômeno religioso
IV. A metafísica natural

Capítulo II — Sentido e alcance do fenômeno metafísico
I. A questão do ser
II. Metafísica e experiência
III. A transcendência
IV. Sentido e razão
 V. Subjetividade e objetividade
VI. Espiritualismo e materialismo em face da experiência

Capítulo III — A discussão sobre o absoluto
I. A busca do absoluto
II. O discurso racional
III. A metafísica e os metafísicos
IV. Metafísica e poesia

As cicatrizes da paixão de Cristo

 


As cicatrizes no corpo de Cristo [1]

No quarto e último artigo da questão sobre as qualidades de Cristo ressuscitado, encontrada no último terço do tratado sobre a "Vida de Cristo" na Summa Theologica, São Tomás examina se ele deve carregar as cicatrizes de sua paixão. Para isso, recordemos que no Evangelho: «o Senhor diz a Tomé: “Põe o teu dedo aqui e vê as minhas mãos; estende a tua mão e mete-a no meu lado” (Jo 20, 27)» [2].

Ele então afirma que: "era apropriado que na ressurreição a alma de Cristo assumisse o corpo com as cicatrizes". As razões são as seguintes: «Primeiro, para a glória do próprio Cristo. São Beda diz que não foi por não poder curar que guardou as cicatrizes, “mas para levar sempre consigo os sinais do seu triunfo” (Exp. Evang. S. Lucas, Lc 24, 40, l. 6).

Santo Tomás acrescenta ainda que: «por isso mesmo diz Santo Agostinho que: 'talvez naquele reino veremos nos corpos dos mártires as cicatrizes das feridas que receberam pelo nome de Cristo; não haverá neles deformidade, mas dignidade; e brilhará no seu corpo uma certa beleza, não do corpo, mas da virtude'» (Ciud. Dios, XXII, c. 20).

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