É com pesar que soubemos, através de amigos que nos enviaram algumas notícias[1], da utilização da imagem e da história de Nossa Senhora Aparecida na apresentação da escola de samba “Unidos da Vila Maria”, durante o carnaval de 2017! De acordo com a notícia, “a escolha do tema tem a aprovação da Igreja”, referindo-se ao aval do reitor do Santuário de Aparecida.
Talvez
prevendo a reação católica, que repetidamente se fez sentir por ocasião
de atos semelhantes, a referida escola de samba publicou que “em respeito à Igreja será evitado o sincretismo religioso e rompimento da pureza associada à imagem da Santa”.
A
ressalva, entretanto, pouco vale. Pois ainda que se admita que o enredo
e as músicas não contenham textos ou gestos diretamente provocativos a
Nossa Senhora, permanece o fato de que a imagem sagrada de Nossa Mãe
Santíssima será colocada lado a lado com todas as abominações morais próprias dos carnavais modernos.
Será apresentado um carro alegórico da história da Virgem Mãe
Aparecida, seguido ou precedido de outros que exaltam, seja o nudismo,
seja o paganismo, enfim, as práticas mais condenáveis.
Colocar no mesmo desfile os símbolos
católicos, sobretudo em se tratando de uma imagem insigne da Mãe de
Deus, juntamente com os símbolos mais flagrantes de imoralidade e
neopaganismo, constitui uma grave ofensa a Nossa Rainha e Padroeira.
Significa afirmar, ainda que implicitamente, que o bem e o mal podem e
devem conviver juntos, em pé de igualdade. Essa ofensa faz lembrar os
castigos previstos pelo Profeta Sofonias, nas Sagradas Escrituras:
“Exterminarei desse lugar tudo o que resta de Baal(…): os que se prostram e fazem juramentos ora em nome do Senhor, ora em nome de seu deus. (…) Castigarei os homens que dizem consigo mesmos: O Senhor não faz bem nem mal. (…)Ai da (cidade) rebelde e abjeta, da cidade tirânica! Seus profetas são jactanciosos e impostores; seus sacerdotes, profanadores de coisas santas e violadores da lei”. (Trechos dos capítulos 1 e 3 do livro do Profeta Sofonias)
De
fato, o público fiel sempre entendeu ser incompatível a presença de
símbolos católicos, sobretudo as imagens da Santíssima Virgem, nos
ambientes carnavalescos modernos, mormente em se tratando da Padroeira
do Brasil. Por diversas vezes a reação católica conseguiu impedir esse
uso a bem dizer sacrílego dos símbolos de nossa Santa Religião.
Não
é nos desfiles carnavalescos modernos que nossa Senhora e Mãe, Rainha
do Brasil, será louvada e lembrada. Fazê-lo seria — sobretudo por
ocasião do terceiro centenário do milagroso aparecimento da imagem! — uma redobrada ofensa.
Por isto, envie já seu protesto ao Cardeal Arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno de Assis,
pedindo para que ele use de sua autoridade arquiepiscopal a fim de
impedir essa grave ofensa à Rainha e Padroeira do Brasil, máxime quando
perpetrada com a chancela do Santuário de Aparecida.
Clique aqui e faça já seu protesto!
[1] http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2015/06/nossa-senhora-aparecida-deve-ser-homenageada-no-carnaval-de-sp.html [2] http://www.unidosdevilamaria.com.br/2015/sinopse-do-enredo/sinopse-do-enredo
[3] http://www.sasp.com.br/a_noticia.asp?rg_noticia=4367 [4] http://www.sidneyrezende.com/noticia/262446+religiao+e+carnaval+prefeito+de+aparecida+
fala+sobre+o+enredo+da+vila+maria
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