Uma freira que sobreviveu ao atentado a uma igreja de
Saint-Etienne-du-Rouvray, na Normandia, no norte da França, na manhã
desta terça-feira, contou que viu quando o padre foi assassinado pelos
dois militantes do Estado Islâmico que invadiram o templo por uma janela
nos fundos do prédio. Segundo a religiosa, que se identificou apenas
como Danielle, ela conseguiu escapar e tocar um alarme, mas antes viu
quando o pároco Jaques Hamel, de 84 anos, foi degolado no altar. Os
terrorristas filmaram a ação. As informações são do jornal "Daily Mail".
De acordo com a publicação britânica, Hamel estava substituindo o padre responsável pela igreja, que está de férias. Ele conduzia uma missa quando os criminosos invadiram e renderam os presentes.
"Eles chegaram rápido. Tomaram o espaço. Eles falavam árabe. Eu vi uma faca (com os criminosos)", disse a freira. Segundo a religiosa, o padre foi obrigado a se ajoelhar antes de ser degolado. "Eles o foraçaram a se ajoelhar. Ele quis se defender. Foi quando a tragédia aconteceu".
A freira contou que os responsáveis filmaram o ataque: "Eles se filmaram. Eles fizaram um tipo de sermão no altar, em árabe. Foi um horror", contou a religiosa que escapou sem ser vista: "Eu fugi quando eles começaram a atacar o padre Jaques. Eu não sei se eles perceberam quando eu saí, acrescentou.
Jacques Hamel foi ordenado em 1958 e poderia ter se aposentado aos 75 anos, mas quis continuar trabalhando. Ele trabalhava bem próximo à comunidade muçulmana da região.
No
atentado, além do padre, outras três pessoas ficaram feridas. Em
entrevista coletiva, Hollande classificou a morte do religioso como um
"covarde assassinato (cometido) por dois terroristas que tinham ligações
com o Estado Islâmico". Segundo o presidente francês, as forças
policiais agiram rapidamente e, assim, puderam salvar os reféns dos
criminosos. "A ameaça continua alta", acrescentou o político, lembrando
que o país tem sido alvo recente de sucessivos ataques promovidos por
militantes do grupo terrorista.
"Não foram só os católicos que foram vítimas, mas todo o povo francês", afirmou Hollande.
Ainda nesta manhã, a agência de notícias "Amaq" confirmou que o Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado.
A
Brigada de Investigação e Intervenção (BRI) da polícia local cercou o
templo religioso e tentou negociar por cerca de 40 minutos com os
criminosos, que ainda não foram identificados, antes de invadir o local e
matá-los.
François Hollande, presidente da França, e Bernard Cazeneuve, ministro do Interior, foram até Saint-Etienne-du-Rouvray.
O Vaticano condenou o ataque, que acontece 12 dias após um franco-tunisiano matar 84 pessoas com um caminhão em Nice.
De acordo com a publicação britânica, Hamel estava substituindo o padre responsável pela igreja, que está de férias. Ele conduzia uma missa quando os criminosos invadiram e renderam os presentes.
"Eles chegaram rápido. Tomaram o espaço. Eles falavam árabe. Eu vi uma faca (com os criminosos)", disse a freira. Segundo a religiosa, o padre foi obrigado a se ajoelhar antes de ser degolado. "Eles o foraçaram a se ajoelhar. Ele quis se defender. Foi quando a tragédia aconteceu".
A freira contou que os responsáveis filmaram o ataque: "Eles se filmaram. Eles fizaram um tipo de sermão no altar, em árabe. Foi um horror", contou a religiosa que escapou sem ser vista: "Eu fugi quando eles começaram a atacar o padre Jaques. Eu não sei se eles perceberam quando eu saí, acrescentou.
Jacques Hamel foi ordenado em 1958 e poderia ter se aposentado aos 75 anos, mas quis continuar trabalhando. Ele trabalhava bem próximo à comunidade muçulmana da região.
"Não foram só os católicos que foram vítimas, mas todo o povo francês", afirmou Hollande.
Ainda nesta manhã, a agência de notícias "Amaq" confirmou que o Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado.
François Hollande, presidente da França, e Bernard Cazeneuve, ministro do Interior, foram até Saint-Etienne-du-Rouvray.
O Vaticano condenou o ataque, que acontece 12 dias após um franco-tunisiano matar 84 pessoas com um caminhão em Nice.
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