Por Rádio Vaticana
Cidade do Vaticano (RV) – Nesta quinta-feira (13/01), o Papa celebrou
a missa matutina na Casa Santa Marta e começou a homilia inspirando-se
no trecho do Livro de Samuel que narra a derrota do Povo de Deus,
vencido pelos filisteus:
É um massacre enorme, o povo perde tudo, inclusive a dignidade. “O que levou a esta derrota?”, perguntou o Papa, respondendo: o povo “lentamente havia se afastado do Senhor e vivia de modo mundano, com os ídolos que possuía”. Iam ao Santuário de Silo, mas “como se fosse um costume cultural: haviam perdido a relação filial com Deus. Não adoravam Deus! E o Senhor os deixou sozinhos”. O povo usa até mesmo a Arca de Deus para vencer a batalha, mas como se fosse uma coisa “um pouco mágica”.
“Na Arca – lembra o Papa – havia a Lei, a Lei que eles não respeitavam e da qual haviam se afastado”. Não havia mais “uma relação pessoal com o Senhor! Eles tinham se esquecido que Deus os havia salvado. E assim, são derrotados: 30 mil israelitas mortos, a Arca de Deus é tomada pelos Filisteus; os dois filhos de Eli, “aqueles sacerdotes delinquentes que exploravam o povo no Santuário de Silo” morrem. “Uma derrota total” – afirma o Papa – “um povo que se afasta de Deus acaba assim”: tem um santuário, mas o coração não está com Deus, não sabe adorar Deus:“Crê em Deus, mas num Deus meio ’escondido, distante, que não entra no coração e você não obedece seus Mandamentos. Esta é a derrota!”. O Evangelho do dia, ao invés, nos fala de uma vitória:
É um massacre enorme, o povo perde tudo, inclusive a dignidade. “O que levou a esta derrota?”, perguntou o Papa, respondendo: o povo “lentamente havia se afastado do Senhor e vivia de modo mundano, com os ídolos que possuía”. Iam ao Santuário de Silo, mas “como se fosse um costume cultural: haviam perdido a relação filial com Deus. Não adoravam Deus! E o Senhor os deixou sozinhos”. O povo usa até mesmo a Arca de Deus para vencer a batalha, mas como se fosse uma coisa “um pouco mágica”.
“Na Arca – lembra o Papa – havia a Lei, a Lei que eles não respeitavam e da qual haviam se afastado”. Não havia mais “uma relação pessoal com o Senhor! Eles tinham se esquecido que Deus os havia salvado. E assim, são derrotados: 30 mil israelitas mortos, a Arca de Deus é tomada pelos Filisteus; os dois filhos de Eli, “aqueles sacerdotes delinquentes que exploravam o povo no Santuário de Silo” morrem. “Uma derrota total” – afirma o Papa – “um povo que se afasta de Deus acaba assim”: tem um santuário, mas o coração não está com Deus, não sabe adorar Deus:“Crê em Deus, mas num Deus meio ’escondido, distante, que não entra no coração e você não obedece seus Mandamentos. Esta é a derrota!”. O Evangelho do dia, ao invés, nos fala de uma vitória:
“Naquele tempo, foi a Jesus um leproso que o suplicava de joelhos –
num gesto de adoração – e lhe dizia: ‘Se quiser, pode purificar-me’. Ele
desafia o Senhor dizendo: eu sou um perdido na vida. O leproso era um
derrotado porque não podia viver em comum. Ele era ‘descartado’, posto
de lado. Mas você pode transformar esta derrota em vitória! Ou seja: ‘Se
quiser, pode purificar-me’. Diante disto, Jesus teve compaixão,
estendeu a mão, tocou-o e disse-lhe: ‘Eu quero. Seja purificado!’.
Assim, simplesmente: esta batalha terminou em dois minutos com a
vitória. A outra, toda a jornada, com a derrota. Aquele homem tinha algo
que o levou a ir a Jesus e lançar aquele desafio. Ele tinha fé!”.
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