[ipco]
O repetitivo cansa. A falta de originalidade é entediante.
Donde
o fato de que a insistente onda de blasfêmias apresentadas como arte,
vai cansando o público, que a princípio se escandalizava, mas agora já
as despreza e não lhes dá atenção.
Os
promotores dessas blasfêmias, ditas “artísticas”, terão seus motivos
para essa insistência. Quais possam ser eles, não é difícil imaginar.
Aproveitando-se do vale-tudo instituído pelo laicismo dos Estados, todo
produtor de arte, autêntico ou postiço, que tenha alguma birra, ódio,
indiferença, ou mesmo algum remorso em relação à Religião Católica,
aproveita a onda para apresentar-se com o clássico “eu também!”.
E
como blasfemar “rende mídia”, mesmo que frequentemente não dê dinheiro,
pois o público já está farto dessas paródias de mau gosto, é um
chamariz para quem está à procura de uma fama de subúrbio.
Quando
se pensa no teatro de Racine, Corneille, Shakespeare e tantos outros
expoentes da dramaturgia, fica-se horrorizado com o que hoje se
apresenta como a “arte” da blasfêmia.
Evidentemente
estamos aludindo aqui apenas à arraia-miúda dos blasfemadores, pois os
altos propulsores, que costumam ocultar-se nas sombras do anonimato, têm
desígnios mais tenebrosos, como o demonstram a moderna instituição de
“igrejas luciferinas”, bem como as manifestações cada vez mais
frequentes de satanismo, por exemplo as ocorridas recentemente em
Oklahoma, nos Estados Unidos.
Monólogo blasfemo
Tenho diante dos olhos a matéria publicada no Caderno 2 do jornal “O Estado de S. Paulo”, de 7 de janeiro último.
A
foto que ilustra o texto é de molde a causar enorme desprazer. Uma
mulher, por volta de seus 60 anos, sentada numa cadeira de palhinha,
descomposta, descalça, levanta os braços bem perto do rosto, com as mãos
crispadas, a fisionomia contraída, numa atitude que parece ser de
desespero.
A certa distância, junto a
uma janela, um homem barbado, de cócoras sobre um tapete verde, olha
fixamente para a mulher, enquanto toca um violino, cercado por outros
instrumentos musicais.
Se a reportagem não informasse tratar-se de cena de uma peça teatral, dir-se-ia que a foto foi tirada num hospício.
A
matéria versa sobre mais uma representação blasfema em que, desta vez,
para requintar o escárnio contra a Religião católica, a visada é a
Santíssima Virgem, caricaturizada pela mulher acima descrita. É um
monólogo, com acompanhamento musical: “sons que parecem primitivos e que se completam perfeitamente bem com a situação”, comenta o diretor da peça.
Lançada
inicialmente em Nova York sob protestos dos católicos, ela foi
transformada em audiolivro por um irlandês de nome Colm Tóibín. E agora a
importaram no Brasil para ser apresentada com adaptações.
Alguns traços sobre a inqualificável representação teatral
Nossa Senhora é apresentada blasfemamente como descrente de que seu
Divino Filho fosse o Messias. Os Apóstolos – homens desajustados –
seriam os responsáveis pela difusão dessa ideia.
Nosso Divino Redentor é apresentado como um revolucionário.
No alto da Cruz, Nosso Senhor não teria a seus pés a presença de sua
Mãe Santíssima, a qual até alimentava dúvidas sobre sua Ressureição.
A verdadeira Maria
O
acima exposto é suficiente para se formar uma ideia do teor blasfemo do
tal monólogo, próprio a produzir repulsa e indignação no espírito dos
católicos que verdadeiramente veneram a Santíssima Virgem.
Ante
tais blasfêmias, em espírito de reparação reproduzimos aqui um texto
extraído do Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, de São
Luís Maria Grignion de Montfort, o admirável missionário e mariólogo
francês:
“Maria é o Paraíso Terrestre
do novo Adão, onde Ele encarnou por obra do Espírito Santo, para aí
operar maravilhas incompreensíveis. É o grande, o divino mundo de Deus,
onde há belezas e tesouros inefáveis.
“É
a magnificência do Altíssimo, onde Ele escondeu, como em seu seio, o
seu Filho Único e n’Ele tudo o que há de mais excelente e precioso. Que
grandes e misteriosas coisas fez o Deus onipotente nesta admirável
criatura, segundo Ela própria é forçada a dizer, a despeito da sua
profunda humildade: “O poderoso fez em mim grandes coisas!” (Lc 1, 49). O
mundo não conhece estas maravilhas, porque é incapaz e indigno disso”.
Todos
os verdadeiros católicos, face à atual avalanche de blasfêmias e em
reparação à aludida e repulsiva caricatura da Mãe de Deus, podem
perfeitamente fazer suas as inspiradas palavras do referido e célebre
doutor mariano!
Faça o seu protesto!
A Rede Globo produziu três clipes escarnecendo de modo acintoso as aparições de Nossa Senhora em Fátima.
Envie já uma mensagem de protesto aos diretores da TV Globo contra essa blasfêmia e manifestando toda sua indignação!
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