[aleteia]
Por GREG KANDRA
Saiba o que realmente aconteceu
Talvez você se lembre deste artigo, publicado no mês passado: “Hóstia consagrada parece sangrar na Igreja de São francisco Xavier“. Em novembro de 2015, foi divulgada a notícia de que uma hóstia consagrada teria sangrado em uma paróquia dos Estados Unidos.
Uma pesquisa detalhada concluiu que a hóstia não estava sangrando; na verdade, tratava-se de um fungo de cor vermelha sobre o pão. A hóstia consagrada foi descartada de maneira respeitosa, como é exigido.
A hóstia foi exposta publicamente a um número crescente de paroquianos. Diante do entusiasmo gerado pela prematura e imprudente exposição pública e veneração de tal hóstia, o administrador da diocese de Salt Lake City, Colin F. Bircumshaw, designou em 19 de novembro um comitê ad hoc para investigar a questão.
Este comitê ad hoc era composto por especialistas em teologia católica, direto canônico, biologia molecular e clerezia.
O comitê considerou cuidadosamente todos os acontecimentos informados por Eugenio Yarce, pároco da igreja, e por diversos paroquianos.
Um elemento crucial no desenvolvimento dos acontecimentos foi o fato de que a hóstia em questão permaneceu sem proteção nem atenção alguma em um recipiente com água, durante vários dias, aproximadamente entre 8 e 14 de novembro de 2015.
De forma diligente e cuidadosa, o comitê contratou os serviços de confiança de um cientista competente para levar a cabo uma série de exames controlados na hóstia.
Foram tomados todos os cuidados para garantir uma manipulação respeitosa da hóstia consagrada durante o processo de exame científico.
Após a realização dos exames prescritos, o cientista, com a ajuda de um observador independente, concluiu que a mudança produzida na hóstia podia ser explicada de forma satisfatória e concluinte por causas naturais, a saber, o crescimento do que se conhece comumente como bolor ou “bloody bread”, neste caso uma bactéria vermelha, com toda segurança Neurospora cressa ou Serratia marcescens.
Devido à exibição pública da hóstia, começaram a circular inúmeros
testemunhos que incluíam fotografias e vídeos. Como era previsível, tais
testemunhos provocaram uma série de especulações imprudentes sobre a
causa da mudança de cor na hóstia.
Na história da Igreja, pela Divina Providência, houve muitos milagres. O único propósito de um milagre é atrair bondade. As falsas declarações de um milagre, ao contrário, causam danos aos crentes e ferem a credibilidade da Igreja.
Ainda que não se possa descartar a possibilidade dos milagres, é preciso compreender o dano potencial que poderia ser causado a todos os crentes, leigos e clérigos, pela precipitação sobre determinadas conclusões.
É preciso agir com extrema prudência. Faz-se necessária a guia da autoridade eclesiástica competente na hora de confrontar fenômenos como o referido na paróquia de São Francisco Xavier no mês passado.
Uma pesquisa detalhada concluiu que a hóstia não estava sangrando; na verdade, tratava-se de um fungo de cor vermelha sobre o pão. A hóstia consagrada foi descartada de maneira respeitosa, como é exigido.
O trabalho do comitê investigador aconteceu da seguinte maneira:
Na igreja de São Francisco Xavier de Kearns, Utah, entre os dias 14 e 15 de novembro de 2015, alegou-se que uma hóstia, consagrada uma semana antes, na missa de 8 de novembro, às 13h30, parecia sangrar.A hóstia foi exposta publicamente a um número crescente de paroquianos. Diante do entusiasmo gerado pela prematura e imprudente exposição pública e veneração de tal hóstia, o administrador da diocese de Salt Lake City, Colin F. Bircumshaw, designou em 19 de novembro um comitê ad hoc para investigar a questão.
Este comitê ad hoc era composto por especialistas em teologia católica, direto canônico, biologia molecular e clerezia.
O comitê considerou cuidadosamente todos os acontecimentos informados por Eugenio Yarce, pároco da igreja, e por diversos paroquianos.
Um elemento crucial no desenvolvimento dos acontecimentos foi o fato de que a hóstia em questão permaneceu sem proteção nem atenção alguma em um recipiente com água, durante vários dias, aproximadamente entre 8 e 14 de novembro de 2015.
De forma diligente e cuidadosa, o comitê contratou os serviços de confiança de um cientista competente para levar a cabo uma série de exames controlados na hóstia.
Foram tomados todos os cuidados para garantir uma manipulação respeitosa da hóstia consagrada durante o processo de exame científico.
Após a realização dos exames prescritos, o cientista, com a ajuda de um observador independente, concluiu que a mudança produzida na hóstia podia ser explicada de forma satisfatória e concluinte por causas naturais, a saber, o crescimento do que se conhece comumente como bolor ou “bloody bread”, neste caso uma bactéria vermelha, com toda segurança Neurospora cressa ou Serratia marcescens.
Na história da Igreja, pela Divina Providência, houve muitos milagres. O único propósito de um milagre é atrair bondade. As falsas declarações de um milagre, ao contrário, causam danos aos crentes e ferem a credibilidade da Igreja.
Ainda que não se possa descartar a possibilidade dos milagres, é preciso compreender o dano potencial que poderia ser causado a todos os crentes, leigos e clérigos, pela precipitação sobre determinadas conclusões.
É preciso agir com extrema prudência. Faz-se necessária a guia da autoridade eclesiástica competente na hora de confrontar fenômenos como o referido na paróquia de São Francisco Xavier no mês passado.
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