sábado, 21 de janeiro de 2012

O ISLÃ ou ISLÃO OU ISLAMISMO


A palavra “islamismo”, ou “Islã”, vem de Islam, que significa “submissão [a Deus]“. A raiz (slm, em árabe) é a mesma que originou “muçulmano” (de muslim, “aquele que se submete a Deus”) e salâm (“paz”). A doutrina islâmica se baseia no livro sagrado Alcorão e nos atos, ditos e ensinamentos de Muhammad 2, considerado o último mensageiro enviado por Deus. Os muçulmanos acreditam nos profetas anteriores a ele, inclusive Jesus Cristo. O islamismo não nega o judaísmo nem o cristianismo, mas se considera a religião que completa as mensagens anteriores e sela o período das profecias numa síntese final.

Os muçulmanos crêem num único Deus (Allah, termo usado também por árabes cristãos), onipotente, que criou a natureza por meio de um ato de misericórdia. Alá é o criador de tudo, juiz e soberano da humanidade que se revelou a Maomé, o profeta no século VII d.C. O Corão ou Alcorão condensa essa revelação. Consciente da debilidade moral da humanidade, Deus enviou profetas à Terra. Adão foi o primeiro e recebeu o perdão divino –o islamismo não aceita a doutrina do pecado original. Durante esses séculos o islã teve expressões radicais, como os Xiitas e hoje o Talebam que pregam a jihad, isto é, a guerra santa, ou a conversão do mundo a Alá por qualquer meio. Desta forma não há fronteiras entre religião, política e cultura.
Difundiu-se rapidamente do oriente para o ocidente ajudado pelo decadência do Império Romano. Hoje encontramos em muitos países da Europa sinais históricos da presença islâmica.  É a religião predominante no Oriente Médio e em vastas porções da África e da Ásia, reúne hoje cerca de 1,3 bilhão de pessoas, de diferentes origens étnicas, culturais e sociais. São árabes, iranianos, afegãos, paquistaneses, turcos, chineses, indonésios (89% dos 204 milhões de habitantes do maior país muçulmano), africanos, europeus e americanos. Participam da Organização da Conferência Islâmica, que pretende “assegurar o progresso e o bem-estar de todos os muçulmanos do mundo”, 56 Estados
A presença dos muçulmanos se faz notar cada vez mais na Europa, onde são por volta de 15 milhões, sobretudo na França (5 milhões). Nos Estados Unidos, com seus 7 milhões de muçulmanos, o Pentágono permite aos soldados jejuar no mês sagrado do Ramadã, libera os praticantes para rezar as cinco orações diárias e põe à disposição alimentos em concordância com os preceitos islâmicos.
No Brasil, muçulmanos organizaram o principal levante urbano contra a escravidão na América –a Revolta dos Malês, em 1835. Atualmente, o país possui cerca de 1,5 milhão de adeptos, muitos sem ascendência árabe.
Possui aproximadamente 1.283.424.000 fiéis, é a segunda religião mais praticada no mundo. Além disso, é também um sistema que monitora a política, a economia e a vida social.
O dia do julgamento
Outras crenças chave incluem o Dia do Julgamento, Céu e Inferno, os Anjos, os Jins (uma espécie de seres invisíveis), a existência de magia (a sua prática é estritamente proibida), o perigo do mau olhado (também proibido), e a misericórdia, a sabedoria e a força do todo-poderoso Deus. Céu, inferno e juízo final: Deus é soberano juiz, manda os bons para os céus (jardim de delícias, onde há leitos, bebidas que embriagam, carnes de pássaros, virgens adolescentes apaixonadas…) e os maus para o inferno (onde existe vento que queima, escuridão e fumaça).
Revelações do Corão
Os muçulmanos acreditam que o Corão foi revelado a Maomé quando Alá (Deus) enviou um anjo para lhe ditar uma série de revelações. Então, Maomé recitou isto aos seus companheiros, muitos dos quais se diz terem memorizado e escrito no material que tinham à disposição. De acordo com a tradição islâmica, Maomé era analfabeto, as revelações a Maomé foram mais tarde reunidas pelos seus companheiros e seguidores em forma de livro. Maomé é considerado o profeta final, enviado para pregar a mesma mensagem que os profetas do Cristianismo Jesus e do Judaísmo Moisés (e possivelmente o Zoroastrianismo) e outras religiões antigas.
Os seis elementos da crença
Há várias crenças partilhadas por todos os muçulmanos:
  1. Deus (em Árabe, Alá)
  2. Anjos
  3. Livros (enviados por Deus)
  4. Mensageiros (enviados por Deus)
  5. Dia do julgamento
  6. Autoridade Religiosa
Não há uma autoridade oficial que decide se uma pessoa é aceite ou excluída da comunidade de crentes. O Islã é aberto a todos, independentemente de raça, idade, género, ou crenças prévias. É suficiente acreditar na doutrina central do Islã. Isto é formalizado pela recitação da chahada, o enunciado de crença do Islã, sem o qual uma pessoa não pode ser considerada um muçulmano. Como ninguém pode abrir o coração do próximo para ver o que há dentro, é suficiente acreditar e dizer que você é muçulmano e comportar-se de modo apropriado a um muçulmano para ser aceite na comunidade do Islã.
Os cinco deveres de cada muçulmano
 
Os cinco pilares do Islã são 5 deveres básicos de cada muçulmano:
  1.  a recitação e aceitação do credo (Chahada)
  2.  Reza diária (Salat ou Salah)
  3. pagar dádivas rituais (Zakat ou Zakah)
  4. observar o jejum no Ramadão (Saum ou Siyam)
  5. fazer a peregrinação a Meca (Hajj ou Haj)
Pelo menos uma seita de muçulmanos acredita que a Jihad, significando luta interior contra Satanás (jihad maior) ou luta externa (jihad menor), é o “sexto pilar do Islã”. Outros grupos consideram “A fidelidade ao Imam” o chamado sexto pilar do Islã.
O símbolo Lua e Estrela
Sobre o simbolo de uma lua com uma estrela ele não é islamico originalmente, o islam não tem simbolo e é contra a simbologia de objetos. Vou conta a origem deste simbolo :
Este simbolo é da bandeira da turquia e do antigo imperio turco otomano.Os turcos eram uma tribo quase indigena no oriente-medio por volta de 1400 e pouco, o lider deles era um homem chamado otman, otman viu no islam uma forma de acabar com as desigualdades da tribo turca pagã e desenvolve-los, então otman se converteu ao islam e converteu toda a tribo ao islam ou grande parte dela. Em algumas décadas otman conseguiu fazer da tribo turca um sucesso, ele foram conquistando territórios e se desenvolvendo, até que os cristãos europeus de constandinopla entraram em guerra contra os recem muçulmanos turcos(que nesta época ja tinham deixado de ser tribo), o resultado foi uma “zebra” porque os turcos muçulmanos derrotaram os cristãos europeus de constandinopla e conquistaram a cidade , criando naquele momento o imperio “turco otmano” a palavra otomano vem de otman o chefe da tribo turca que os converteu ao islam. A cidade de constandinopla passou a ser capital do imperio turco otomano, hoje esta cidade chama-se instambul e é a capital da turquia.
Quando os muçulmanos turcos conquistaram contandinopla(instanbul) lá eles encontram uma bandeira que tinha uma lua e uma estrela, era uma bandeira católica, teoricamente representaria a lua e a estrela dita no livro de apocalipse e a interpretação dos catolicos e que representava a virgem maria.Como tradição islamica de quando conquistar algo pegar alguma coisa que era do local e usar como demonstração de vitória, os turcos pegaram esta banderia com a lua e a estrela e colocaram como bandeira do imperio turco otomano.
Conforme o tempo foi passando o imperio turco otomano ficou muito forte chegando a até dominar outros territórios islamicos e todo o atual oriente-medio, foi nesta época que o simbolo da bandeira do imperio começou a ser usado como uma representação do islam, porque o imperio turco otomano era na época a grande potência islamica e a os unicos que enfrentavam a europa renascentista.
O adepto ao islã deve observar 5 preceitos ou práticas, que constituem os pilares que sustentam a religião e aproximam o fiel de Deus:
  1. Profissão de fé através da fórmula: “Eu testemunho que não há outra divindade além de Alá e que Maomé é seu enviado”;
  2. O Salat: 5 vezes ao dia o fiel deve se posicionar em direção a Meca, a cidade sagrada, e através de invocações e prostrações rezar;
  3. Jejum diurno durante o mês de ramadã;
  4. O fiel sadio deve realizar ao menos uma vez na vida a peregrinação a Meca;
  5. Dar esmola segundo o Alcorão.
  6. No último século grandes líderes muçulmanos tiveram uma presença política atuante. Entre eles Anwar Al Sadat, no Egito e Khomeini no Irã.

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